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Campus Parauapebas é destaque em etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas

  • Publicado: Quarta, 01 de Junho de 2022, 14h10
  • Última atualização em Quarta, 01 de Junho de 2022, 14h10

Estudantes do Instituto Federal do Pará (IFPA) campus Parauapebas do curso Técnico em Eletroeletrônica conquistaram três das oito medalhas obtidas pelo Pará na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) 2021. Eles conquistaram duas pratas e um bronze. A primeira e segunda fases ocorreram respectivamente em setembro e dezembro de 2021. O resultado foi divulgado no dia 23 de maio de 2022.

O medalhista de prata, Vinícius Mendes da Silva Correa, 17 anos, comenta que desde a infância tem habilidades com os números e raciocínio lógico. E hoje, suas disciplinas favoritas são Matemática e Física. Por gostar muito de trabalhar com computadores e eletrônicos, se interessou pelo curso do IFPA, participou do processo seletivo em 2019 e ingressou no campus Parauapebas no ano de 2020. Ele explica que havia estudado o conteúdo que foi cobrado nas provas da OBFEP recentemente, estava com tudo muito vivo na memória, mesmo assim enfrentou dificuldades em responder diversas perguntas. “A prova da OBFEP foi desafiadora. Realmente eram questões difíceis e que exigiam muito conhecimento, competência e habilidade”, explica.

Para Vinícius, a participação em olimpíadas é uma oportunidade de testar os próprios conhecimentos. Relata que já participou da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA), Olimpíada Brasileira de Biologia (OBB) e da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ). “Acredito que aprendi bastante com a prova da OBFEP, eram questões que exigiam conhecimento e um bom raciocínio lógico. Sinto que a olimpíada me ajudou bastante, principalmente para me preparar para futuras provas longas e difíceis”, avalia Vinícius.

Os outros dois estudantes do IFPA campus Parauapebas que decidiram participar da OBFEP para testar os próprios conhecimentos, André Afonso Silva Padilha e Yasmim de Jesus Correia dos Santos, ambos com 17 anos, conquistaram prata e bronze, respectivamente. “Sempre gostei de física, mas era ruim. Então, durante a pandemia, estudei os conteúdos de Física dos três anos do ensino médio por conta própria, enquanto estava no primeiro”, explica André sua estratégia de estudo.

Yasmim relata que esta medalha é uma grande conquista, uma recompensa por todos os desafios que enfrentou para conseguir estudar no IFPA. Em 2019, quando fez o primeiro processo seletivo, não conseguiu se matricular porque uma forte chuva inundou sua casa e desabrigou toda a família. Com apoio da mãe, superou a tristeza, se inscreveu e foi aprovada novamente em 2020. “Está sendo uma experiência maravilhosa estudar aqui. Os professores apoiam a gente, sempre estão disponíveis para tirar dúvidas. Eu só tenho a agradecer a Deus. Participar da OBFEP foi muito importante, pois através dela pude obter e aperfeiçoar conhecimentos sobre física. E agradeço ao professor Ludnilson Pereira, pois ele foi o mediador do conhecimento para que a gente pudesse chegar até aqui e conquistar estas medalhas”.

O coordenador da OBFEP no IFPA campus Parauapebas, o professor de Física Ludnilson Antônio de Jesus Pereira, comenta que as olimpíadas científicas, para além de seu papel de padrão de excelência, são muito importantes para o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem dos alunos. E o Campus Parauapebas vem incentivando os alunos, especialmente as mulheres, a participarem destas Olimpíadas de conhecimentos, nas mais diversas áreas. Em particular, para melhorar o desempenho dos estudantes nas disciplinas de ciências naturais e matemática, os professores vêm trabalhando para obterem melhores estruturas e apoio para a capacitação dos discentes para essas competições.

Recentemente, os professores submeteram um projeto para a criação de um Núcleo Olímpico no IFPA - Campus Parauapebas, voltado exclusivamente para a preparação de alunos para as Olimpíadas Científicas. O Edital de subvenção compõe o Programa de Iniciação Científica Júnior- OBFEP/CNPq (PIC Jr/OBFEP 2021), iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF) em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), que concederá bolsas de estudos para alunos com bons desempenhos na OBFEP 2021.

O Núcleo Olímpico será um espaço para reunião e trabalho com discentes interessados em participar das Olimpíadas Científicas. “A ideia do núcleo olímpico não se concentra apenas nas áreas das ciências da natureza e matemática. Vai além disso, seu intuito é reunir, abrigar e dar subsídios para que os discentes, por meio das Olimpíadas de conhecimento, se apaixonem cada vez mais por ciências, independentemente de seu eixo”, comenta o professor Ludnilson.

 OBFEP

A OBFEP é uma competição que busca despertar o interesse e curiosidade sobre a Física nas escolas municipais, estaduais e federais. É voltada a alunos do 9º ano do ensino fundamental e ensino médio. As provas são aplicadas para três níveis: Nível A – 9º ano do ensino fundamental –, Nível B – 1ª e 2ª série do ensino médio – e Nível C – 3ª e 4ª séries do ensino médio –. A prova é realizada em duas fases. A 1ª fase é composta por 15 questões de múltipla escolha para serem respondidas em um período de 3 horas. E foi realizada nas próprias escolas credenciadas. A 2ª fase compreende 5 questões dissertativas a serem respondidas em um período de 4 horas. As provas desta última fase foram realizadas nos seguintes centros de aplicação: IFPA/Campus Parauapebas; IFPA/Campus Paragominas; Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Antônio Teixeira Gueiros (Ananindeua); Escola de Educação Infantil Fundamental e Médio Tenente Rego Barros (Belém); Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre José de Anchieta (Sapucaia).

A coordenadora estadual da OBFEP, professora Graciana Sousa, explica que os alunos com maior êxito recebem convite para participar de uma seletiva para compor equipes que participarão de olimpíadas nacionais e internacionais de Física. “Professores com estudantes participantes da segunda fase, medalhista ou com pontuação significativa, submeteram projeto de iniciação científica para Bolsas OBFEP/PIBIC Jr. do CNPQ”, esclarece.

Por: ASCOM Reitoria

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